Conheça a história do professor, escritor e jornalista Francisco de Paula Achilles

Francisco de Paula Achilles, ou Paula Achilles, como era conhecido, nasceu em Corumbá, Mato Grosso, no dia 04 de maio de 1889. Ainda jovem, foi para Fortaleza engajar-se na marinha. Lá, envolveu-se em movimentos literários sendo um ativo representante da literatura, revelando-se em 1909 como autor do livro de versos "Bíblia de Amor".

No dia 07 de setembro de 1910, então com 21 anos, Francisco de Paula Achilles participou com outros amigos da fundação da Acadêmia Rebarbativa, em Fortaleza, que era uma "agremiação de boêmia, de humorismo, de pilhéria e de blague", que teve vida efêmera. Em 1911, o jovem poeta, então com 22 anos, Paula Achilles lançava "Torre de Babel", e, quatro anos depois, "Ave Luz - Uma ode a França", em 1915.

Em meados da década de 1920, o professor Paula Achilles viajou e mudou-se para o Rio de Janeiro. Como professor, lecionava história geral no Instituto de Educação e latim no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Francisco de Paula Achilles também formou-se como jornalista, atuando em vários órgãos de imprensa do Rio. Também foi redator do Jornal O Estado, um dos mais importantes jornais de Niterói, e colaborar dos jornais Cenáculo Ambulante e A Revista.

Francisco empreendeu, na década de XX, viagens pelo interior do Brasil, captando tudo o que pode sobre a vida e os costumes brasileiros, principalmente das regiões sul e oeste. Escreveu, após suas viagens e registros, "Luz Tropical - Soneto e Poemas, em 1929".

O professor Francisco de Paula Achilles também pertencia à Academia Fluminense de Letras, onde pertencia à classe de Ciências Sociais e Políticas da Acadêmia. Enveredando-se pela educação, explodiu seu talento na 2ª Conferência Nacional de Educação, realizada em Belo Horizonte, onde a plenária aprovou sua tese "Uniformização do Ensino Normal", em 1929.

Um ano depois, em 1930, ainda engajado pelas causas da educação pública, preparou um projeto de ensino para as escolas rurais do município de Bom Jardim, a pedido da prefeitura loca. Nesse mesmo ano, como inspetor de ensino de Niterói, criou a tese "O Sentido Prático das Inspeções Escolares", que foi aprovada pelo Congresso de Inspetores de ensino de Niterói.

Por sua capacidade, Francisco de Paula Achilles conquistou o posto Catedrático do Liceu Nilo Peçanha, em Niterói. Em 1934, representando o Rio de Janeiro na 6ª Conferência Nacional de Educação, realizada em Fortaleza, teve aprovada mais uma tese, esta com o tema "Base do Trabalho Educacional". Pela clareza e lucidez de suas propostas para aprimorar a educação, obras como "Novos Rumos Educacionais", lançada em 1935, rapidamente se esgotaram. Outras obras lançadas pelo professor Francisco de Paula Achilles foram "Outono Que Vai Passando", em 1946, "O Brasil em Marcha", em 1943 e o "Silêncio do Meu Destino", em 1949, entre outros.

Uma das frases mais conhecidas e de maior valor do patrono de nosso colégio, o querido Professor Francisco de Paula Achilles é "A VERDADEIRA ESCOLAR NÃO OBRIGA NEM EXIGE, MAS ATRAI E ENCANTA".

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